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29 de Setembro de 2016
No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, celebrado nesta terça, 27/9, o Hospital Municipal Evandro Freire (HMEF) não só divulgou a data e a importância do assunto como realizou uma palestra informativa para a equipe multiprofissional sobre morte encefálica (ou cerebral, como é conhecida) e a manutenção dos órgãos e tecidos do potencial doador. Também foram distribuídos folhetos explicativos sobre o tema e lacinhos verdes, símbolo mundial da campanha de doação de órgãos e tecidos para transplantes. Os parentes dos pacientes internados também receberam o material durante o horário de visitação.
A apresentação da palestra esteve a cargo do gerente médico, Dr. Márcio Viçoso, e do médico intensivista, Dr. Márcio Palazzo, também presidente da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HMEF. “A retirada de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, destinados ao transplante, deve ser precedida do diagnóstico de morte encefálica, mediante os critérios clínicos e tecnológicos definidos pelo Conselho Federal de Medicina”, ressaltou Viçoso. “Após o óbito do paciente e a autorização da família, temos até 24 horas para verificar se a doação é possível e fazer a manutenção dos órgãos e tecidos daquele potencial doador”, explicou Palazzo.
O Hospital Municipal Evandro Freire participa do Programa Estadual de Transplantes (PET), criado com o objetivo de aumentar o número de transplantes de órgãos e tecidos no Estado do Rio de Janeiro, que hoje ocupa a segunda posição nacional em número de transplantes realizados. “Já conseguimos captar a doação de alguns órgãos que foram transplantados com sucesso”, contou o médico.
Contribuir ainda mais para o transplante de córnea é, inclusive, uma das metas do hospital. Até o final do mês, será realizado um curso sobre captação de córnea para todos os profissionais de saúde que trabalham na unidade hospitalar, com a presença de um médico representante do PET. “Sabemos que há cerca de 1.100 pessoas na fila de espera por um transplante desse tipo e podemos mudar essa realidade por meio da conscientização da importância da doação. Cabe a nós mesmos, como profissionais da saúde, mudar o curso dessa história”, ressaltou o diretor, Dr. Paulo Maurício dos Santos Cabral, no final da apresentação, realizada no auditório do hospital. “Somos uma unidade de saúde e a captação de córnea para o transplante é o processo que temos a maior possibilidade de realizar aqui”, destacou.
Qualquer pessoa pode manifestar, em vida, seu desejo de ser doador. Basta compartilhar sua vontade com a família, uma vez que a autorização para que órgãos e tecidos sejam doados, só pode ser dada pelos parentes mais próximos, segundo a legislação brasileira. No estado do Rio, o PET recebe as notificações de morte encefálica de todas as unidades de saúde – públicas e privadas – e tem a missão de coordenar todas as atividades referentes ao processo de doação e transplantes.
Fonte: Viviane Rosalem - Assessoria de Imprensa CEJAM
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