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13 de Maio de 2016
Elis de Freitas Faria do Carmo tem 44 anos e começou a trabalhar no CEJAM em 2002 como agente comunitária de saúde. Hoje ela é assistente administrativo e conta um pouco da sua história durante esses anos trabalhando na UBS Santa Lúcia, na zona Sul.
Você está na Unidade há quase 14 anos. Como foi sua admissão?
Eu já estava desempregada há um tempo, pois havia me casado e optei por me dedicar aos meus filhos. Um dia ouvi que iria abrir um posto aqui na comunidade e que haveria vagas para agente comunitário de saúde. Eu não fazia ideia do que era ser um agente, mas como eu queria voltar ao mercado de trabalho, me inscrevi, fiz a prova e, depois de um ano, fui chamada para a segunda etapa.
Foi difícil se adaptar à nova área?
Quando me inscrevi eu não sabia o que era o CEJAM, como funcionava, o que fazia um agente comunitário, mas eu me lancei. Fui chamada e fiquei por quase cinco meses estudando sobre doenças e conhecendo as funções do cargo de agente. Aí eu vesti a camisa. Depois de um tempo como ACS, surgiu uma vaga para o administrativo e meu gestor viu em mim uma capacidade para o cargo e me deu essa oportunidade. Fiz a prova, passei e estou aqui como assistente administrativo. Para mim foi uma grande surpresa!
O que mais te marcou ao longo desses anos trabalhando na UBS Santa Lúcia?
Foi o meu período como agente comunitário de saúde. Durante esse tempo eu presenciei coisas que jamais imaginaria que existisse perto da minha casa. Conheci pessoas muito carentes, que não tinham o que comer. Eu sabia que existia dificuldade, mas não naquelas proporções. Às vezes eu saía de uma casa ao meio dia e havia crianças que não tinham comido nem um pão. Isso me marcou e me ensinou muita coisa.
O que, por exemplo?
Eu trabalhei como agente por apenas um ano e meio, mas foi um período de aprendizado e experiência. Eu visitava a família todo mês, então eu via a dificuldade mais a fundo, conhecia mais a vida da pessoa. No princípio muita gente me atendia no portão, às vezes na chuva, mas depois ganhava a confiança do usuário. Quando você faz um trabalho e coloca a sua alma nele, você leva uma recompensa.
Quais as mudanças que houve na comunidade com a chegada da UBS?
Antigamente a gente só tinha um posto. Moro há 40 anos aqui e criei meus três filhos utilizando só aquele equipamento. Era muito difícil. Com a vinda do CEJAM e a implantação da UBS Santa Lúcia houve uma grande melhora na saúde, foi uma grata surpresa para a região. A população tem hoje uma Unidade que acolhe as pessoas.
Houve muita rejeição no começo?
Sim, porque ninguém acreditava que haveria um posto de saúde na comunidade. Era como vender um produto que ainda não tinha na prateleira. Foi preciso muita paciência, educação e sempre sendo positiva para que, aos poucos, ganhássemos a confiança da população.
Você se orgulha de trabalhar no CEJAM?
Sim! Depois de um tempo fora do mercado de trabalho, com pouca escolaridade, o CEJAM me deu essa oportunidade. Voltei a estudar e meus gestores sempre demonstravam que confiavam em meu trabalho e isso é muito bom. Eu sou muito grata, pois diversas conquistas pessoais eu consegui trabalhando aqui.
Fonte: Felipe Nascimento - Assessoria de Imprensa CEJAM
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