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Bem Viver

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20 de Agosto de 2015

Plano Individual de Parto: mais informação e garantia de atendimento humanizado à gestante

O Plano Individual de Parto surgiu nos anos 2000, como uma recomendação, especialmente, para os Hospitais Amigos da Criança. Considerado um dos pontos importantes da Humanização de Assistência ao Parto, a ação em busca deste importante documento se intensificou a partir de 2013, com a “Lei de Humanização”.  Implantar o plano tornou-se uma grande preocupação do Programa Parto Seguro - Também é Rede Cegonha em parceria com a Autarquia Hospitalar e a Secretaria Municipal de Saúde.

Com o objetivo de oferecer uma nova perspectiva na assistência, o Plano Individual de Parto tornou-se portaria para os hospitais municipais que contam com o Programa Parto Seguro e que obrigatoriamente devem oferecer o impresso já disponibilizado em todas as Unidades Básicas de Saúde desde julho de 2015.

“Nossa intenção é que a gestante chegue ao hospital mais preparada e com uma noção do que espera para a hora do parto”, explica Valéria Kelly Vieira, supervisora administrativa e responsável técnica do Programa Parto Seguro.

“A ideia é que a gestante preencha o plano durante o pré-natal realizado nas UBS ou no acolhimento no dia da internação. Após serem dadas todas as orientações, ela pode até mesmo preencher o documento em casa e trazer no dia do parto”, completa Rosemeire Criscuolo, enfermeira obstetra e supervisora do Programa Parto Seguro do Hospital Municipal Ignácio Proença de Gouvêa.

Ao chegar ao Hospital, Tainah de Sousa recebeu diversas orientações como as diferentes posições de parto e respiração, exercícios de estimulo e alívio da dor, e conheceu benefícios do programa, como banho terapêutico, a presença do acompanhante e a importância do contato pele a pele entre mãe e filho. No plano individual, ela pode optar quais os procedimentos que gostaria de fossem realizados, além de suas expectativas em relação ao parto e ao acompanhante.

“Não recebi nenhuma destas orientações antes do nascimento de meu primeiro filho. Agora, depois de receber todas essas informações e poder optar pelo que quero que seja realizado, estou me sentindo mais segura e com mais suporte”, conta Tainah. 

Fonte: Luciana Zambuzi - Assessoria de Imprensa CEJAM

São Paulo

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