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10 de Janeiro de 2017

Conheça a história do Paradesporto

Em 1975, no Rio de Janeiro, o professor Aldo Miccolis criou a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). O intuito da entidade era agregar os esportes praticados por atletas com todos os tipos de deficiência. Com o passar dos anos, as modalidades passaram a ser categorizadas. Assim, foram fundadas a Associação Brasileira de Desporto para Amputados - ABDA (1990), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos - ABDC (1984) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais - ABDEM (1989). A Confederação Brasileira de Desporto para Surdos - CBDS (1997) representa o Brasil no Comitê Internacional de Esportes de Surdos. Contudo, as modalidades para este tipo de deficiência não estão inclusas no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos. Com a fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de Comitês Paraolímpicos Nacionais, os National Paralympic Committees (NPCs). Com a realização dos Jogos de Barcelona (1992), a formação dos NPCs já se tornava urgente, pois o IPC precisava ter como filiadas entidades que tivessem representatividade em nível nacional e agregassem modalidades para pessoas com todos os tipos de deficiência. Com isso, a partir de 1993, a idéia de se criar um Comitê Paraolímpico no Brasil começou a tomar corpo. Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM debateram a criação do NPC do Brasil. Numa decisão conjunta, em 9 de fevereiro de 1995 foi fundado o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) com sede na cidade de Niterói/RJ. O primeiro indicado para a presidência da entidade foi João Batista de Carvalho e Silva. Mesmo com pouco tempo de existência, o CPB começou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Outro motivo para a organização dos Jogos Paradesportivos tão cedo foi a proximidade da Paraolimpíada de Atlanta (1996). Com o passar dos anos, o Comitê Paraolímpico Brasileiro passou a contribuir progressivamente para o fomento do esporte de alto-rendimento para pessoas com deficiência. As iniciativas foram desde a divulgação e organização de competições até o envio de atletas nacionais para eventos no exterior, com o intuito de proporcionar uma melhor experiência esportiva. Estas ações surtiram o efeito esperado durante a Paraolimpíada de Sydney (2000), quando o Brasils ficou em 24º lugar no quadro de medalhas, após a conquista de seis ouros, dez pratas e seis bronzes. Na Austrália, a delegação nacional era composta por 64 competidores. Em 2001, ocorreram as eleições do Comitê Paraolímpico Brasileiro. Foi eleito presidente Vital Severino Neto, cujo mandato após reeleição durou até fevereiro de 2009. Graduado em Direito, ex-atleta paraolímpico e secretário-executivo da primeira gestão do CPB, foi a primeira vez que uma pessoa com deficiência assumiu o comando da entidade, visto que Vital é cego desde a infância. No dia 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília. Esta medida foi tomada com o intuito de colocar a entidade máxima do esporte paraolímpico nacional na cidade que é o centro das decisões políticas do Brasil. Outro motivo foi a maior visibilidade e acessibilidade que o Comitê adquiriu por estar no centro geográfico do País. Atualmente é presidido por Andrew Parsons, eleito em assembléia geral por aclamação em fevereiro de 2009, com mandato até 2013. * As informações prestadas nesta página são de responsabilidade das entidades.

Fonte: Programa Deficiente Sai

Deficiente Saúdavel Esporte Paralimpico

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