Aguarde...
19 de Março de 2019
A endometriose atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo, e se caracteriza pelo incorreto diagnóstico de cólica menstrual. No entanto, a causa, os sintomas e as consequências desta doença, se não tratada adequadamente, são muito mais graves, podendo provocar até infertilidade.
Devido à gravidade, surgiu a campanha Março Amarelo, que pretende conscientizar as mulheres quanto aos riscos da endometriose, que é caracterizada pela presença de células do endométrio fora do útero, em órgãos como ovário, intestino, bexiga, rins ou pulmão.
A doença pode ser assintomática, mas também causa cólica menstrual intensa, dor durante a relação sexual, alteração intestinal no período menstrual, sangramento nas fezes, dor para urinar e, em alguns casos, infertilidade.
De acordo com a ginecologista Denise Martins Galvão, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), o diagnóstico é feito por meio de observação dos sintomas, exame de toque vaginal e identificação de lesões nos exames de imagem. “O tratamento pode ser clínico, com uso de medicamentos para retardar a evolução da doença e inibir a produção de hormônios, ou cirúrgico, para retirada das lesões. Tais procedimentos irão permitir uma melhora da qualidade de vida com diminuição ou extinção da dor e retorno da fertilidade em grande parte das mulheres.”
A ginecologista do CEJAM aponta que cerca de 50% a 70% das mulheres com endometriose têm dificuldade para engravidar, e isso se deve a fatores como obstrução das trompas e aderências e alterações inflamatórias que causam distúrbio na ovulação. “Algumas mulheres precisam de tratamento cirúrgico e, às vezes, técnica de reprodução assistida para engravidar, como a inseminação artificial ou fertilização in vitro”, afirma Denise Martins Galvão.
Segundo a Associação Brasileira de Endometriose, após a menopausa, os ovários param de produzir o estrogênio. Com isso, o endométrio não é mais estimulado e tende a não proliferar. A menstruação também é interrompida e com isso, os sintomas da doença podem diminuir ou desaparecer. Em muitos casos, não há mais necessidade de tratamento.
Vale lembrar que a endometriose, apesar de ter a capacidade de se disseminar pelo corpo, não tem relação com o câncer. É uma doença benigna, porém, crônica, ou seja, sem cura definitiva. No entanto, o tratamento adequado permite a melhora da qualidade de vida e o retorno da fertilidade na maior parte dos casos.
Fonte: Assessoria Máquina/CEJAM
SEDE CEJAM
Rua Dr. Lund,41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
INSTITUTO CEJAM
Rua Dr. Lund, 41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
O CEJAM
Onde Atuamos
Fale com a Gente
Acesso Rápido
Escola de Saúde
© 2024 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Prevenir é viver com qualidade!
© 2024
Prevenir é viver com qualidade!