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17 de Fevereiro de 2017

Novo coordenador de Saúde da zona Sul recebe jornalistas da região

No dia 15 de fevereiro o novo Coordenador de Saúde da região Sul, Marco Antonio Carvalho de Lima, recebeu jornalistas que atuam nos seguintes jornais de bairro do território: Folha de Parelheiros, Notícias da Região Sul e Revista Em Sintonia. O objetivo foi apresentar o plano de trabalho para a atual gestão e sanar as principais dúvidas dos repórteres.

Lembrando que a Coordenadoria Regional de Saúde Sul é responsável pela gestão dos equipamentos municipais de saúde dos Distritos de Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, Santo Amaro, M’boi Mirim e Parelheiros.

Experiência profissional do novo gestor

Marco Antonio Carvalho de Lima é cirurgião dentista formado há 30 anos, tem 52 anos, é funcionário público há 25 anos, e tem especialização em gestão pública de saúde tendo vários cursos voltados, prioritariamente, para a área de Atenção Básica.

Começou sua atuação em Itaquera, mas depois de dois anos veio para a região de Santo Amaro trabalhar no Pronto-Socorro de Santo Amaro onde permaneceu até 2004 quando recebeu o convite do coordenador da época, para se tornar coordenador de Saúde Bucal da região e fez um importante trabalho de expansão da área na região. Na sequência, atuou como supervisor de saúde do Campo Limpo, onde permaneceu por cinco anos.

Trabalhou no Hospital Municipal do Campo Limpo na área administrativa e depois de dois anos e meio voltou à CRS Sul para atuar como regulador (pessoa que agenda consultas e exames) e agora foi convidado para ser o novo Coordenador da Regional de Saúde Sul.

Confira abaixo as principais perguntas respondidas:

Qual o desafio de atuar como coordenador de saúde da região Sul? 
A região Sul é a maior da cidade, tanto geograficamente como em população. Segundo o último censo do SEADE (2017), a região tem mais de 2,7 milhões de habitantes, então o gestor aqui tem que pensar em mobilidade. Não podemos fazer serviços de saúde longe da população, mas também não conseguimos fazer um serviço de urgência e emergência em cada bairro da cidade, isso custa caro, é improdutivo. Temos que focar o atendimento de pronto-atendimento em grandes corredores urbanos, por exemplo, o Icaraí indo até o Campinas. Essas questões você tem que pensar, por exemplo, “onde está a população?”, “por onde ela se movimenta?”, não só onde ela mora. Isso é muito importante.

O que esperar da sua gestão?
Essa gestão deve seguir e fazer o que nos comprometemos com a população. Nós vamos ter de mostrar que somos eficientes. No final de tudo, o mais importante é o bom atendimento ao usuário. Quando o usuário vai a uma unidade de saúde, ele quer ter ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento e cura, esses são os cinco pilares da saúde.

E esses cinco pilares da saúde se assemelham com os cinco pilares da gestão do Prefeito João Doria?
São diferentes, mas se você fizer um parâmetro com a da saúde é bem interessante. Com a descentralização e com a capilaridade dos serviços e da participação, segundo pilar, você consegue dar uma melhor eficiência que é o terceiro pilar, só que você não conseguirá nada disso se não for criativo, se não tiver inovação, por exemplo, se falta recursos você precisa ser inovador e todos esses quatro se você não tiver transparência não vai dar certo. Os cinco pilares da saúde são outros, mas tem a ver com esses.

Como vão trabalhar e o que já foi feito nestes primeiros dias de gestão?
Montamos um grupo de oito assessores que vão responder e se empoderar dos assuntos para que possam responder as demandas de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal da Saúde.
Vamos ter também uma autonomia muito grande para tratar os serviços levando em consideração suas especificidades.

Estarei sempre perto das unidades, do território, fazendo visitas para conhecer a realidade de cada serviço. Nestes primeiros dias, já fui em 22 serviços e conheci os cinco Distritos de Saúde da região.

Temos aqui sete parceiros e Organizações Sociais que fazem a gestão das nossas unidades – Associação Saúde da Família (Capela do Socorro e Parelheiros), Einstein (Campo Limpo), Monte Azul (M’boi Mirim), Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim/CEJAM (Campo Limpo e M’boi Mirim), Santa Catarina (SACA), Irmãs Hospitaleiras (Saúde Mental) e Santa Casa (Santo Amaro). E nós fazemos o controle, fiscalização e planejamento do que pretendemos colocar no território.

Por conta da questão econômica e da falta de recurso, nós precisamos ser muito eficientes na gestão do recurso que temos e eficaz no alcance da meta. Vamos usar muito a parceria com a iniciativa privada, como o prefeito João Doria vem fazendo. A gente tem pressa.

Qual a sua proposta para melhorar o sistema de saúde?
Nós temos a proposta de reorganizar o sistema. Nós consideramos que hoje o sistema está bem desorganizado, uma sopa de letrinhas. A população tem acesso aos serviços (hospitais, pronto-socorros, UBS e AMAs), mas isso está um pouco desorganizado na cabeça dela. Vamos trabalhar para deixar claro para o usuário como o sistema funciona. Precisamos priorizar essa reorganização, não tem mágica para fazer na saúde, precisamos fazer o arroz com feijão, gerir melhor o recurso que tenho, fazer o dinheiro render mais, comprar mais barato, com mais qualidade e com maior número de pessoas possíveis beneficiadas e com uma abrangência grande daquele efeito, em larga escala. Nós podemos melhorar muita coisa, só qualificando nosso gasto e essa reorganização passa por isto.

O que a população pode esperar da sua gestão? 
Estamos imbuídos de muita vontade, um dinamismo terrível – no bom sentido – uma disposição enorme e muita determinação, que eu diria, é implacável. Nós vamos fazer nesses quatro anos, pelo menos, o que nós nos propusemos a fazer. Desde o primeiro dia, nós fomos bem claros em relação ao que queremos, ao objetivo final da saúde – que é o usuário, melhorar a qualidade de vida dele.

Fonte: Comunicação CRSSUL

Assessoria de Imprensa

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