Os tenistas brasileiros nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto conquistaram nesta quinta-feira, 13, duas medalhas para o Brasil: uma de ouro e uma de prata. A dourada foi alcançada nas duplas femininas, com Natália Mayara e Rejane Cândida, já a prateada veio no dueto masculino formado por Daniel Rodrigues e Carlos Santos, o Jordan.
A dupla feminina, aliás, entrou na história com a primeira medalha de ouro em Parapans alcançado por mulheres. Em um jogo bem disputado, Natália e Rejane venceram as colombianas Angelica Bernal e Johana Martinez por 2 sets a 1, com parciais 6/2, 2/6 e 10/8.
Para Rejane, que já tinha uma medalha de prata em Parapans (conquistou nas duplas no Rio, em 2007), a sensação de ser a campeã é excelente. (O gosto do ouro é sempre melhor. Sonhei muito em estar no lugar mais alto do pódio e ouvir o hino do meu país. Esperei muito por isso. Cheguei com esse pensamento em Guadalajara-2011, mas não foi possível. Aqui eu vim sabendo que tínhamos a chance, desde que acreditássemos), contou a tenista.
Natália, por sua vez, debutou em um pódio Parapan-Americano, e da melhor forma possível. Com apenas 21 anos de idade, a atleta quase não conseguiu descrever a sensação que teve ao ver a última bola rebatida pela colombiana caindo fora da quadra. (O sentimento é indescritível. A gente se prepara a vida inteira para um momento como esse. Converso muito com a minha parceira e a gente já tinha jogado contra a Colômbia, já esperávamos um jogo muito difícil. Foi preciso controlar as emoções no final, mas quando vi aquela bola quicando fora, foi como um filme passando na cabeça e eu custei a acreditar. É a maior emoção que já senti e é o melhor dia da minha vida), resumiu a campeã.
Na disputa masculina, a dupla brasileira Carlos Jordan Santos e Daniel Rodrigues ficou com a medalha de prata. Os brasileiros perderam a decisão para os argentinos Ezequiel Casco e Gustavo Fernandez por 2 sets a 0, um duplo 6/2. Apesar da derrota, Jordan e Daniel gostaram da campanha e do prêmio conquistado.
(Aqui viemos com mais cautela e talvez tenha sido esse o nosso erro. Eles melhoraram muito, principalmente o Casco, que segurou muito bem no fundo e acabou fazendo a diferença. Saio com a sensação de trabalho realizado. Tivemos um ano incrível em resultados em torneios internacionais e esse foi o melhor momento do tênis em cadeira de rodas), disse Jordan.
(As coisas estão acontecendo no tênis como nunca tinha acontecido. Eu me preparei para vir aqui e conseguir uma medalha, não importa a cor. Como ainda não tinha um pódio em Parapans, esse foi o grande foco na competição), completou Daniel.
Nesta sexta-feira, 14, o Brasil volta a ter representantes brigando por medalha no tênis em cadeira de rodas. No single feminino, Natália Mayara enfrenta a americana Kaitlyn Verfuerth pelo ouro. No masculino, Daniel Rodrigues briga pelo bronze em partida contra o colombiano Eliecer Oquendo.
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Convênio """" - Ministério do Esporte
A participação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto é custeada por um convênio entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro. Confira as ações:
- Hospedagem Nacional (concentração);
- Alimentação Nacional (concentração);
- Transporte Nacional (concentração até aeroporto);
- Seguro Viagem;
- Aéreo Doméstico (local de origem até concentração e volta de Toronto até local de origem);
- Aéreo Internacional (concentração até Toronto).
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Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro