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18 de Agosto de 2021
A amamentação é um dos principais laços da relação entre mãe e filho. O leite materno, inclusive, é considerado um alimento de ouro, pois atende todas as necessidades do bebê nos primeiros seis meses de vida. No entanto, o ato de amamentar, muitas vezes, não é algo simples para as mamães, podendo ser dificultado pela falta de informações corretas e de uma rede de apoio.
De acordo com pesquisa intitulada “Prevalência do desmame precoce e suas principais causas”, publicada no Brazilian Journal of health Review, as razões, associadas ao desmame, mais citadas pelas mulheres são: o trabalho, a inserção de outros tipos de alimento para o bebê e a falta de leite suficiente para saciar a criança, sendo a última o fator predominante.
De acordo com Maise August de Faria Martins, enfermeira supervisora do Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana, gerenciado pelo CEJAM, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, uma das principais causas da baixa produção de leite está na chamada “pega incorreta”, ou seja, na maneira como o bebê mama.
Segundo ela, a prolactina e a ocitocina - hormônios responsáveis, respectivamente, pela produção e ejeção do leite - são estimuladas por meio da sucção. Dessa forma, quanto mais a criança sugar, mais leite a mãe produzirá. Nesse caso, o ideal é encontrar um ambiente tranquilo, posição confortável para ambos e observar se o bebê está abocanhando toda a aréola.
Outro fator relevante acontece quando o bebê não consegue esvaziar as mamas, gerando uma redução na produção de leite devido à proteína FIL (fator inibidor da lactação) presente no alimento. “Casos mais raros como problemas anatômicos também podem causar baixa produção de leite”, completa.
A profissional ressalta que, em caso de dificuldades, a mãe deve buscar ajuda profissional para receber orientações adequadas.
Rede de Apoio
O programa Parto Seguro, por exemplo, realiza treinamentos de “Sensibilização ao Aleitamento Materno”. Até o início de julho deste ano, quase 500 profissionais, que atuam em serviços gerenciados pelo CEJAM, foram capacitados sobre o assunto.
A rede de apoio entre pai, familiares e amigos também é essencial para o sucesso do aleitamento. Além do incentivo, realizar tarefas domésticas e compartilhar informações seguras são maneiras de ajudar a evitar o desmame precoce.
O mito do “leite fraco”
Não é incomum que as mães se questionem sobre o fato de o leite materno ser suficiente para alimentar o bebê. Maise explica que, muitas vezes, isso acontece devido ao choro excessivo e a frequência de mamadas.
“O choro é um meio de comunicação, pode acontecer por vários motivos: fome, fralda suja, cólica, tédio, desconforto geral, muito frio ou calor. Em relação à frequência, o leite materno é de fácil digestão e a capacidade gástrica do bebê é reduzida, por isso a necessidade de mamar toda hora”, afirma.
Assim, é importante reforçar que a amamentação deve ser sob livre demanda, isso significa que não existe uma hora certa, pode ser quando o bebê quiser ou quando a mãe sentir os seios muito cheios e/ou doloridos.
Fórmulas infantis e outros alimentos
A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), é um importante documento para regulamentar comerciais e a rotulagem desses produtos.
O objetivo é assegurar que a amamentação não seja desestimulada e que os substitutos do leite materno sejam utilizados apenas com prescrição médica, como no caso de mães HIV positivas e em tratamento de câncer. Nessas situações, é importante que o produto corresponda à idade da criança.
Após o sexto mês, outros alimentos devem ser inseridos na dieta do bebê, priorizando frutas, legumes e verduras e evitando produtos industrializados, ricos em sódio e gorduras.
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Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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