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Saúde

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09 de Junho de 2022

CEJAM destaca importância da vacinação, um ato simples que previne doenças e salva vidas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, as vacinas salvam mais de 3 milhões de vidas ao redor do mundo. A imunização é a forma mais eficaz de combater diversas doenças, preparando o organismo contra vírus e bactérias causadores de infecções.

Criado pelo Ministério da Saúde, o Dia Nacional da Imunização, lembrado em 9 de junho, tem como principal objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter ativa a vacinação contra as principais doenças, como sarampo, caxumba, rubéola, tétano, gripe e Covid-19, além de varíola e poliomielite – ambas erradicadas graças à eficácia dos imunobiológicos.

Conforme a infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM, a vacinação é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra doenças infecciosas.

“Graças a ela, os riscos de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito, diminuem consideravelmente. A vacinação protege não apenas quem é vacinado, mas também quem não desenvolve imunidade”, ressalta a especialista.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cobertura da vacinação contra a poliomielite no Brasil, por exemplo, caiu de 84,2% em 2019 para 67,7%, em 2021. Ou seja, três em cada dez crianças não receberam a vacina. Ainda segundo a Unicef, a vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola em crianças brasileiras também caiu de 93,1% em 2019 para 71,49% em 2021.

Quanto mais pessoas de uma comunidade estão imunizadas e protegidas, menores são as chances de uma doença se propagar. “Atualmente, o problema mais perigoso para a saúde humana é a desinformação e as fakes news, que levam muitos a não se vacinarem”, reitera Dra. Rebecca.

A médica explica que toda vacina licenciada para uso no Brasil passou por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final, que é a aplicação, garantindo, assim, sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores rígidos e independentes.

Calendário Nacional de Vacinação

Por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Ministério da Saúde oferece mais de 20 vacinas a crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Ao todo, o programa conta com 48 imunobiológicos (vacinas, imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas).

O Brasil possui mais de 38 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a imunização pode ser feita de forma gratuita. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos.

“É importante procurarmos saber quais as vacinas disponíveis para a nossa faixa etária. E os pais e responsáveis devem fazer o mesmo com suas crianças, reforçando a cultura da vacina que tornou o Brasil referência mundial em imunização. Vacinar é um ato de amor”, enfatiza Dra. Rebecca.

Atualmente, as principais campanhas de vacinação do Brasil são contra a Covid-19 e contra a Influenza, esta última já em sua segunda etapa, tendo imunizado apenas 44% do público destinado.

Confira abaixo a lista de pessoas que já podem tomar a dose e, caso se enquadre, não deixe de procurar um posto. Para as demais vacinas, acesse o Calendário Nacional de Vacinação.

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);

• Gestantes e puérperas;

• Povos indígenas;

• Professores;

• Pessoas com comorbidades;

• Pessoas com deficiência permanente;

• Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;

• Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

• Trabalhadores portuários;

• Funcionários do sistema prisional;

• Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas;

• População privada de liberdade.

Fonte: Imprensa, Criação & Marketing

Vacinação/ Imunização

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