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11 de Junho de 2021
Ah, o amor! Uma das principais fontes de inspiração para produções artísticas, como livros, filmes e músicas. No entanto, esse assunto não é explorado somente no campo das artes, a ciência também utiliza o amor como objeto de estudo e já comprovou que o sentimento pode trazer benefícios à nossa saúde física e mental.
De acordo com a endocrinologista Lívia Marcela, que atende no Hospital Dia Campo Limpo, gerenciado pelo CEJAM, o amor está relacionado com hormônios como: ocitocina, vasopressina e endorfina, que promovem sensação de bem-estar e ajudam a combater o estresse.
Além disso, interações amorosas entre os parceiros contribuem para a imunidade do organismo e para o coração. “Durante o beijo ou ato sexual, é possível haver a troca de até 250 microrganismos, que vivem em uma relação amigável com o corpo de forma a aumentar a imunidade”, explica Lívia.
Já o coração é beneficiado pela abertura dos vasos sanguíneos e aceleração da frequência cardíaca, que ocorrem nos momentos de excitação, auxiliando no aumento da quantidade de sangue distribuída aos tecidos e melhorando a sua circulação.
Outro benefício do amor está em amenizar, de maneira natural, a dor. A psicóloga Graciele Braga, da UBS Cidade Ipava, sob gestão do CEJAM, explica que atos como abraçar, beijar e ter relações sexuais produzem dopamina e epinefrina: “Esses hormônios estimulam centros cerebrais como o sistema de recompensa, trazendo sensações de relaxamento, contentamento e calma, podendo levar ao alívio de outros desconfortos presentes”.
A psicóloga ressalta, ainda, que o sentimento, quando cultivado de forma saudável, desperta a motivação, contribuindo para o autocuidado e autoestima, mas destaca a importância da presença do amor próprio nesse processo.
Amor x Paixão
Lívia explica que o amor é um sentimento mais profundo, duradouro e estável, enquanto a paixão possui aspectos intensos e rápidos, ligados ao impulso sexual. São os hormônios relacionados, principalmente, à paixão (dopamina, feniletilamina e noradrenalina) que provocam as famosas sensações de “frio na barriga” e pupilas dilatadas, manifestações presentes no início do namoro.
Segundo a endócrino, a paixão dura, em média, 18 meses. Após esse período, a ocitocina, também conhecida como “hormônio do amor”, e a endorfina dão o tom de estabilidade e vínculo à relação.
Amor na Pandemia
Em meio à pandemia foi necessário reaprender a demonstrar amor e afeto, com contatos primordialmente à distância. Graciele aponta que o isolamento social, essencial para o combate à Covid-19, impede algumas maneiras de estimulação dos hormônios do amor, mas sempre é possível encontrar alternativas.
Para os casais que não moram juntos, a profissional recomenda utilizar a tecnologia para fazer uma chamada de vídeo e, por que não, um jantar romântico, degustando a mesma refeição, com cada um em sua casa? “Claro que todas estratégias devem ter o “tempero” da criatividade, potencializadas pelo autoconhecimento, pelo respeito a si mesmo e ao próximo”, finaliza.
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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