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Ensino & Pesquisa

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29 de Agosto de 2019

‘Hemorragia pós-parto: o que devemos saber e fazer’ é tema da 4ª Reunião Científica CEJAM

A hemorragia pós-parto é a segunda principal causa de morte materna no Brasil. E foi a partir da relevância desse assunto para a comunidade médica e de enfermagem da área obstétrica que ocorreu nesta quinta-feira (29) a 4ª Reunião Cientifica CEJAM, com tema ‘Hemorragia pós-parto: o que devemos saber e fazer’.

O palestrante convidado para o encontro foi Dr. Gilberto Nagahama, médico preceptor e coordenador clínico da Casa da Gestante de Alto Risco do Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha. Nagahama é Instrutor Nacional da OPAS/OMS da Estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia e tem vasta experiência na área de medicina com ênfase em obstetrícia e ginecologia, atuando nos cuidados à gestante de alto risco. 

“Quando morre uma mulher, também morre uma família”. Foi com essa frase que Dr. Gilberto iniciou sua palestra, abordando a importância de se dar atenção ao tema de hemorragia pós-parto de forma humanizada. Estavam presentes 48 profissionais da saúde. 

Durante o encontro, médico obstetra apresentou indicadores de mortalidade materna mundial e abordou diversos aspectos que envolvem o tema. No Brasil, 74% dos casos de hemorragia pós-parto são em decorrência de causas obstétricas diretas. 

Também foram citados os dois tipos de hemorragia pós-parto: precoce ou primária, quando ocore nas primeiras 24 horas depois do parto; e tardia ou secundária, quando ocorre após 24 horas até 6 semanas após o parto.

Procedimentos que devem ser evitados, como a manobra de Kristeller, ou que só são indicados em caso de indubitável sofrimento fetal, como a episiotomia, também foram abordados durante a reunião. “Nós somos obstetras, do latim ‘obstare’, que significa ficar ao lado, não abandonar nunca”, comentou Nagahama ao citar a importância da atenção integral à mulher durante o parto. 

Práticas úteis que devem ser encorajadas também integraram a programação do encontro. Em especial, o manejo ativo no terceiro estágio do parto, que, segundo o médico, pode reduzir até 60% de hemorragias puérperas e de 20 a 30% de perda sanguínea. “Em caso de hemorragia pós-parto, a ideia é não perdermos tempo. É a hora de ouro, não podemos desperdiçar nenhum segundo”, disse. 

A 4ª Reunião Científica CEJAM contou com a presença de João Romano, gerente executivo, de Dr. Mário Santoro Júnior, gerente de desenvolvimento institucional, e Dra. Anatália Basile, coordenadora do Programa Parto Seguro CEJAM.

Fonte: Bianca Ribeiro | Imprensa, Comunicação e Marketing

Reunião Científica CEJAM São Paulo

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