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01 de Fevereiro de 2021
A expressão Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. A sífilis, gonorreia, HIV, herpes, hepatite, donovanose e HPV são exemplos de ISTs comuns no Brasil.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, são contabilizados no mundo, mais de 1 milhão de casos de ISTs curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil teve 158.051 casos de sífilis e mais de 40 mil novos infectados pelo HIV em 2019.
A diminuição no uso dos preservativos vem contribuindo para esses números. Uma pesquisa realizada em 2018, pela DKT Internacional, empresa fabricante de preservativos, com 1.500 brasileiros, identificou que 47% dos jovens entre 14 e 24 anos não costumam usar camisinha nas relações sexuais.
Por isso, é muito importante saber mais sobre o assunto e buscar maneiras efetivas de prevenção, pois a pessoa pode estar aparentemente saudável, mas estar infectada por uma IST.
Como ocorre a transmissão das ISTs
As ISTs são causadas por mais de 30 vírus e bactérias e são transmitidas, principalmente, por relação sexual (vaginal, anal e oral) sem o uso da camisinha (masculina ou feminina), com uma pessoa que esteja infectada.
Algumas são transmitidas pelo contato de mucosas e pele com secreções corporais contaminadas, sangue infectado e uso de drogas injetáveis. Também podem ser passadas da mãe para o bebê durante a gestação, no parto ou na amamentação.
Principais sinais e sintomas
As ISTs podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. Podem surgir também em outras partes do corpo, como palma das mãos, olhos e língua.
Muitas ISTs são silenciosas, podendo ficar meses ou anos sem apresentarem sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. A AIDS/HIV, por exemplo, não tem sintomas específicos.
Medidas de prevenção
O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais), preferencialmente acompanhada do uso de gel lubrificante, é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, do HIV/Aids e das hepatites virais B e C.
Prevenção combinada
A prevenção combinada abrange o uso da camisinha externa (masculina) ou interna (feminina), gel lubrificante, diagnóstico e tratamento das ISTs, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, Profilaxias Pré e Pós-Exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral (TARV) para todas as PVHA e redução de danos.
Nas unidades de saúde, é possível obter mais informações sobre esse tipo de prevenção, e em que casos ela pode ser adotada.
Diagnóstico e Tratamento
As ISTs são diagnosticadas por um profissional de saúde em consulta clínica, ou por teste rápido ou laboratorial (no caso de HIV, sífilis e hepatite B). Ao perceber verrugas, feridas, corrimento, sentir dor ao urinar ou coceira na região genital, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais perto de sua residência para orientação. Todas as parcerias sexuais também devem ser tratadas para quebrar a cadeia de transmissão e evitar reinfecções.
O atendimento, exames e o tratamento são gratuitos nos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde).
A médica infectologista Mariana Leal do Hospital Dia M’Boi Mirim / Rede Hora Certa responde perguntas sobre as ISTs. Clique aqui para acessar!
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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