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Saúde

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14 de Dezembro de 2020

Pandemia: como contribuir para a saúde mental de crianças e adolescentes

A infância é uma fase importante para o desenvolvimento do ser humano de 0 a 10 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade de Pediatria, Ministério da Saúde e Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

É nesse período em que as capacidades cognitivas, sociais, físicas e emocionais são construídas. Desafiadora em muitos aspectos, a pandemia do coronavírus tem afetado especialmente crianças que em estágio de crescimento precisam de mais atenção e amparo emocional.

Crianças e adolescentes vivenciando por tempo prolongado aulas à distância, a restrição do convívio com os amigos, a distância de parentes queridos e o estresse familiar causado por questões econômicas são desafiadores não só para os adultos, mas também para toda a família.

Uma pesquisa realizada na província de Xianxim, na China, por exemplo, revelou sinais de desatenção, preocupação, problemas de sono, desconforto e agitação em parte das 320 crianças e adolescentes entrevistados.

Esses sintomas podem ser reduzidos a partir de conversas honestas, mas cuidadosas, sobre o momento atual. Nem toda informação é necessária à criança, pois pode gerar pressão psicológica e ansiedade.

Papos que podem incluir ensinamentos sobre a importância de manter as mãos bem higienizadas, de usar a máscara, ficar em casa e respeitar o distanciamento social quando estiver fora de casa. A intensificação do convívio com a família pode representar uma possibilidade para os pais estarem mais tempo com seus filhos e reforçarem um vínculo fundamental que é benéfico a todos.

Regras de convivência e acordos, trabalhados de forma integrada com todos, podem ajudar na rotina diária da família.

Crie uma rotina

Trata-se de uma medida efetiva para a construção de um ambiente saudável, mesmo durante o isolamento. Horários para acordar, se alimentar, momentos para contribuir com as tarefas domésticas e realizar atividades de lazer ajudam na construção da autonomia das crianças e adolescentes e colaboram com a redução do estresse.

Na hora das brincadeiras, é interessante estimular a imaginação para criar um momento em família. De desenho livre, teatro com meias até passa anel e contação de histórias, tudo vale para a interação entre quem mora na casa e o gasto energético dos pequenos, sempre respeitando a faixa etária de cada criança na proposição dos jogos.

É indispensável ainda exercitar a escuta e deixar as crianças dizerem o que elas estão sentindo. Caso suas falas ou comportamentos carreguem traços de solidão, irritação, medo ou inquietação constantemente, vale procurar ajuda profissional.

Fonte: Secretaria Especial de Comunicação / Prefeitura de São Paulo

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