CEJAM 25 Anos: médico fala sobre carreira e sua trajetória no CEJAM

Dr. Newton Pereira da Silva, 68 anos, é um símbolo da Estratégia Saúde da Família. Um médico que não enxerga apenas o físico, olha nos olhos e se coloca no lugar de cada um de seus pacientes. Uma postura de simplicidade que já lhe rendeu momentos inusitados como ser padrinho de casamento de moradores da comunidade. Está sempre cercado de pessoas e, segundo colegas de trabalho, cativa a todos que estão a sua volta. Atuando há 20 anos na região do M’ Boi Mirim, atualmente trabalha na UBS Vila Calú e fala sobre suas experiências nestes 25 anos do CEJAM.

Desde quando atua na região do M’ Boi Mirim e no CEJAM?
Eu trabalhava aqui antes da chegada do CEJAM, no início em um posto de saúde da Rua Guavirituba, que depois se tornou AMA Jardim Ângela. Era médico da prefeitura, me aposentei e faço parte do CEJAM desde 2004.

Como explica a paixão pela região?
Acho que me adaptei muito bem e, principalmente pelos amigos que fiz. Além do bom relacionamento com os moradores e com os colegas de trabalho. Acabei ficando e não saí mais daqui.

Conte um pouco sobre sua história no CEJAM. Por quais Unidades já passou?
Trabalhei na UBS Jardim Caiçara desde o início. Inaugurei o Posto e fiquei lá por 11 anos. Depois fui para a AMA Parque Novo Santo Amaro, atuando como ginecologista. Depois inaugurei a UBS Integral Vera Cruz, onde continuo atendendo às quintas-feiras e agora já estou há dois anos na UBS Vila Calú.

Desde a chegada do CEJAM no território, quais transformações pode observar na região?
Foi um impacto bem grande. Antigamente, o atendimento era bem simplificado e menos acessível a toda a população. Hoje temos uma boa oferta de Unidades de Saúde, além disso, temos as Especialidades. Tudo mudou para melhor.

Com tantas histórias para contar, qual a mais marcante que viveu?
Sinceramente, só tenho histórias boas. Já fiz partos em Unidades Básicas de Saúde, nos domicílios... Por isso que me adaptei muito a região. Já fui padrinho de casamento lá no Jardim Caiçara, já batizei crianças. São muitos os momentos de amizade. Temos que trabalhar sempre com felicidade. Outra história boa para contar é que já fui ATA do Dr. Fernando Proença, quando ele era diretor do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Lá todos me diziam: “Você ainda será médico”, o que tornou-se realidade tempos depois.

Fonte: Assessoria de Imprensa CEJAM

São Paulo