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03 de Agosto de 2023
Dando início à agenda de eventos do mês, o CEJAM realizou, na última quarta-feira (2), um encontro para discutir o uso do Chat GPT na área da saúde, diretamente da sede da Associação Paulista de Medicina.
Com uma mesa composta por diferentes profissionais do setor, os colaboradores e convidados da organização puderam se aprofundar sobre o tema. Assim, a plataforma de inteligência artificial, que vem ganhando cada vez mais espaço no dia a dia da população, foi abordada a partir das perspectivas da assistência, educação e pesquisa.
Na ocasião, Dr. Mário Santoro Júnior, gerente de Desenvolvimento Institucional do CEJAM; Dr. José Luiz, presidente da Associação Paulista de Medicina; e Dr. Hélio Begliomini, presidente da Academia de Medicina de São Paulo, foram os responsáveis por abrir o debate.
“A utilização da inteligência artificial na saúde não está isenta de desafios, principalmente se pensarmos em tópicos como ética, bioética, controle de privacidade e dados sensíveis. No contexto da saúde, sabemos que para capacitar nossos profissionais de forma eficaz, são necessários investimentos em educação e treinamentos e, por isso, estamos aqui”, destacou o Dr. Mário.
Como palestrante principal, o CEJAM trouxe a Dra. Eloisa Bonfá, professora titular e diretora do curso de medicina da Universidade de São Paulo (USP), que relatou suas experiências com o uso da tecnologia, além de exemplificar ao público maneiras de otimizar a rotina profissional por meio da inovação.
A professora ainda apresentou alguns dados da Food and Drug Administration (FDA), que reforçaram o uso da inteligência artificial na área de dispositivos médicos. Segundo ela, o uso do chat está atrelado em 75% à especialidade de radiologia, 11% à cardiologia, 11% à hematologia e 3% à neurologia.
“Já é possível utilizá-lo em processos como sugestão de conduta para pacientes e de diagnóstico, que, aliados ao conhecimento do médico, podem potencializar ainda mais o atendimento ao paciente. Na área de anestesia, por exemplo, o profissional pode analisar dados com mais clareza para determinar as melhores drogas, doses, monitoramentos e até as interações entre medicações”, afirmou.
Apesar dos pontos positivos, a médica fez questão de enfatizar a importância de os profissionais sempre confirmarem as informações utilizadas a partir do chat, além de alertar o público sobre o fato de a plataforma ainda contar com uma base de dados que se limita ao ano de 2021, o que é um grande problema para a área médica.
“Mesmo quando usado em primeiras triagens, não há dúvidas de que o chat não irá substituir a relação entre médico e paciente. Essa tecnologia veio para otimizar e não para nos substituir”, enfatizou a Dra. Eloisa.
Logo após o discurso da especialista, iniciou-se uma mesa de discussões e perguntas, moderada pelo André Ramalho, gerente de Saúde Corporativa e responsável pela Área de Pesquisa e Inovação Aplicada do CEJAM.
Dentre os participantes deste momento estavam nomes como Walter Meyer Feldman, presidente do Fórum Nacional da Longevidade e diretor da I9Med; Nelson Akamine, consultor independente em Ciências de Dados do Grupo Fleury e Cidade Matarazzo; Prof. Dr. Sidnei Alves de Araújo, docente do Programa de Pós-Graduação em Informática e Gestão do Conhecimento da Uninove; e Dr. Rogério Bellot, diretor executivo da Associação para o Desenvolvimento de Serviços em Saúde (ASAS) e curador de projetos educacionais da Escola CEJAM.
Feldman ressaltou aspectos relacionados à longevidade da população e usou o chat como exemplo para enfatizar a importância de manter-se sempre atualizado para reconstruir o mercado de trabalho. Já Akamine foi responsável por instigar provocações relacionadas à inteligência artificial e ao futuro das máquinas e dos humanos.
Prof. Dr. Sidnei, por sua vez, aproveitou sua expertise para discorrer a respeito do uso do ChatGPT em pesquisas acadêmicas. Não só isso, ainda apontou alguns problemas, como direitos autorais e plágios. “Em geral, é possível trabalhar na formulação de perguntas de pesquisa, revisão de literatura, assistência na escrita e traduções, além de análises de dados, em apoio com outras ferramentas”, explicou.
Ainda abordando o tema educação, Dr. Bellot complementou com falas referentes a evoluções nas tecnologias utilizadas até a chegada da plataforma. E indicou pontos positivos e negativos em sua utilização.
Temas como barreiras de segurança, privacidade de dados, aspectos legais, regulamentação, cirurgias e uso de inteligência artificial e a utilização do próprio ChatGPT por pacientes também foram debatidos pelos especialistas.
A conferência, que foi um momento de aprendizado e networking entre os participantes, reuniu cerca de 120 pessoas e contou com transmissão online pela TV CEJAM, no YouTube. Entre os executivos da OSS, estiveram presentes algumas lideranças como João Romano (diretor executivo) e Floriza Mendes (gerente corporativa).
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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