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04 de Fevereiro de 2022
Foto: Freepik
Anualmente, durante o Outubro Rosa, há um grande engajamento acerca da prevenção ao câncer de mama. Apesar disso, a doença continua sendo a principal causa de morte específica por câncer entre as mulheres e a segunda dentre todas as causas de mortalidade feminina, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Dia Nacional da Mamografia, lembrado em 5 de fevereiro, o CEJAM destaca a importância do exame para detectar, de forma precoce, possíveis alterações na mama. A mamografia tem a função de visualizar a região interna das mamas, ou seja, o tecido mamário.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, no Brasil, cerca de 67 mil mulheres foram diagnosticadas coma doença em 2021. Conforme a mastologista Monique Valois, da Unidade Hospitalar Campo Limpo, administrada pelo CEJAM, a taxa de cura do câncer de mama pode chegar a 95%, quando a doença é diagnosticada precocemente.
A mamografia é indicada a partir dos 40 anos para todas as mulheres, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) como exame de rotina. “Apesar de causar certa dor ou desconforto, já que a mama é colocada em um equipamento que promove sua compressão, o procedimento é simples e rápido”, explica a especialista.
Existem ainda outros exames capazes de diagnosticar possíveis alterações mamárias, como ultrassonografia e ressonância magnética. Entretanto, a mamografia continua sendo o melhor método para a detecção precoce de um câncer, por exemplo.
Prevenção
Dra. Monique afirma ser necessário que as mulheres tenham total conhecimento de seu corpo, para que percebam eventuais alterações nas mamas e procurem um especialista, se necessário.
“Uma das melhores formas de verificar possíveis alterações é apalpando os seios, um gesto de autoconhecimento, que deve ser realizado de forma rotineira, durante o banho, a troca de roupa ou em frente ao espelho, independentemente da idade e sempre que a mulher se sentir confortável.”
A especialista explica que, ao contrário do que as pessoas imaginam, a finalidade principal da prática de apalpar os seios não é a detecção precoce do câncer de mama, até porque, quando a mulher nota uma lesão na mama, esta já está com uma dimensão aumentada.
“Quando o nódulo chega a uma dimensão em que pode ser apalpado, é sinal de que poderia ter sido diagnosticado precocemente, através de uma mamografia ou de outros exames de rotina”, destaca.
Entre as alterações consideradas suspeitas estão nódulos endurecidos na mama ou nas axilas, vermelhidão, retrações ou alterações na textura da pele e secreções sanguinolentas do mamilo.
Tratamento
O tratamento da doença é realizado de acordo com o tipo de câncer de mama, podendo variar conforme o tamanho do tumor, a região no qual está localizado e suas características.
“Os tipos mais agressivos são diagnosticados em estágios mais avançados, normalmente com metástases em pulmão, cérebro, fígado e ossos, podendo levar à morte”, alerta a mastologista.
Cirurgias, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia são algumas das opções de tratamentos que também estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Dra. Monique afirma que as mulheres devem se colocar como prioridade e procurar o serviço de saúde anualmente para a realização dos exames de rotina, independentemente do histórico na família.
“Caso surja alguma lesão na mama, não é necessário ter medo. Existe muita vida após o diagnóstico de câncer de mama, e os profissionais de saúde estão disponíveis para ajudar em todas as fases do tratamento”, finaliza a médica.
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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