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05 de Julho de 2019
A hepatite viral é uma inflamação do fígado, que pode levar a uma insuficiência hepática, cirrose e até mesmo ao câncer. A enfermidade é ocasionada por alguns vírus, que podem ser dos tipos A, B, C, D e E, de acordo com suas respectivas causas. Os mais comuns são: HAV, HBV e HCV. Segundo dados do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C, sem ao menos saberem disso.
Com o objetivo de alertar a população para os riscos e formas de prevenção da doença, bem como incentivar a procura por tratamento e diagnóstico, tem início nesta segunda-feira (1) o Julho Amarelo.
De acordo com a infectologista Paula Tonaco, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), as hepatites do tipo B e C são bastante desafiadoras em relação ao diagnóstico, devido a rara manifestação de sintomas no paciente. As infecções podem ser transmitidas por meio do contato com sangue contaminado, a exemplo do compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos entre pessoas infectadas, além da reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos, de manicures e reutilização de material para tatuagem.
A principal forma de prevenção da hepatite B é a vacina, cuja primeira dose é aplicada em recém-nascidos nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. São necessárias mais três doses, que devem ser administradas depois de 2, 4 e 6 meses da primeira aplicação. Já a hepatite C não possui vacina, mas pode ser evitada ao não se compartilhar seringas, agulhas e objetos cortantes, como lâminas de barbear.
“A transmissão também pode ocorrer pelo contato sanguíneo da mãe para o filho durante a gestação e o contato sexual entre parceiros sem a devida proteção. É fundamental fazer o uso do preservativo nas relações sexuais e que todas as gestantes realizem o teste para a hepatite B”, afirma a infectologista do CEJAM.
Com o objetivo de ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da hepatite C no território nacional, recomenda-se teste em grupos prioritários - pessoas que usam ou usaram drogas injetáveis, que receberam transfusão de sangue ou hemoderivados antes do ano de 1992 ou transplantes em qualquer época, crianças nascidas de mães que vivem com hepatite C, profissionais do sexo ou com múltiplos parceiros. Ambas as hepatites virais, B e C, possuem tratamento, sendo importante realizar o diagnóstico e acompanhamento nos centros especializados.
CEJAM na Semana Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais
Entre 22 e 28 de julho, ocorrem nas Unidades Básicas de Saúde gerenciadas pelo CEJAM uma série de atividades educativas que abordarão os sintomas, tratamento e formas de prevenção da doença, com orientações sobre a enfermidade, distribuição de folhetos, disponibilização de testes rápidos e de vacina. Os endereços das unidades estão disponíveis no portal https://cejam.org.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Máquina Cohn & Wolf
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