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07 de Abril de 2021
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu, em 1948, a data de 7 de abril como o Dia Mundial da Saúde. Desde então, a entidade busca difundir atitudes que contribuam para o desenvolvimento de corpos e mentes saudáveis. Agora, em meio ao isolamento social imposto pelo Coronavírus, a divulgação sobre a importância do tema tornou-se ainda mais necessária.
Segundo um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a pandemia aumentou de 4,2% para 8% os casos de brasileiros com depressão. Outro levantamento, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), registrou redução de 35% no nível de atividade física entre os entrevistados. Houve, ainda, aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além da ingestão de alimentos não saudáveis.
Apesar dos problemas, a pandemia também trouxe a oportunidade de autorresponsabilização da saúde, segundo a professora de Educação Física Domitilia Crislaine Antas, que atende nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim Nakamura e Jardim Coimbra, gerenciadas pelo CEJAM, na zona sul de São Paulo.
Confira a seguir a entrevista com a educadora física:
- Em 2021, o que você considera que ainda é essencial mudar em termos de cuidados físicos/saúde?
Ainda há uma grande necessidade de sair da ilusão de que um "milagre" irá acontecer e nos tornará saudáveis do dia para a noite. Vejo pessoas buscando a dieta milagrosa, o chá que transforma, o exercício que "seca".
Assim, desconsideram que se alimentam mal, não praticam exercícios e não cuidam das suas emoções durante anos. No entanto, acreditam que uma só atitude por curto período produzirá um efeito permanente imediato. Essa é uma mentalidade que ainda precisa ser mudada por muitos.
- Qual foi o impacto da pandemia sobre os cuidados das pessoas com a saúde? Como manter esses cuidados mesmo em meio ao isolamento?
A pandemia nos trouxe novos hábitos de higiene e isso já é um grande diferencial em termos de cuidados com a saúde, de forma geral. Além disso, identificamos ações que podem ser iniciadas mesmo durante este período crítico que estamos enfrentando. Por exemplo, ampliar o interesse por uma alimentação mais saudável, que promova a melhora da imunidade; e buscar práticas corporais e mentais que forneçam autoconhecimento, redução do estresse e de quadros depressivos e ansiosos.
Podemos manter esses hábitos aproveitando a tecnologia que nos proporciona acesso a muitos conteúdos relacionados à saúde, através de Lives, vídeos educativos, podcasts, entre outros, oferecidos por profissionais de diversas áreas.
Na prática de exercícios físicos, podemos adaptar os materiais que temos em casa para praticar as aulas e, assim, otimizar seus efeitos. A pandemia nos traz a possibilidade de nos responsabilizarmos pela nossa própria saúde.
- Quais são as principais diferenças nas orientações para atividades físicas de acordo com as idades das pessoas? O que pode ser recomendado para adultos jovens, mas não serve para idosos?
As orientações devem ser feitas avaliando a condição clínica do indivíduo. Um idoso sem questões articulares ou doenças cardíacas, por exemplo, poderá se condicionar fisicamente e praticar modalidades diversas, até mesmo com intensidades mais altas.
Já um jovem que possua questões de saúde como essas, deverá receber uma prescrição com algumas restrições, como exercícios com impactos reduzidos, intensidades mais baixas e adaptações que respeitem suas limitações físicas. Ou seja, tudo é muito relativo. Precisamos estar atentos às formas de abordagem e avaliação.
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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