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09 de Março de 2015
O secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis, apresentou, nesta sexta-feira (06/3), o Plano de Contingência da Dengue e Febre Chikungunya de Mogi das Cruzes. O documento foi entregue para todos os hospitais e serviços de saúde da cidade, públicos e privados, com orientações para o enfrentamento da doença no atual cenário e no caso de uma eventual epidemia. No evento, foram apresentados também o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada no último mês de janeiro, e o número atual de casos na cidade.
O Plano de Contingência foi atualizado com base nas orientações técnicas repassadas por órgãos como Ministério da Saúde e Sucen – Superintendência de Controle de Endemias. “Lembrando que cada serviço de saúde deverá elaborar ou atualizar o seu próprio plano e nos encaminhá-lo para acompanhamento”, informou o secretário.
Participaram da reunião de trabalho representantes da Santa Casa de Misericórdia, Luzia de Pinho Melo, Hospital Ipiranga, Hospital Santana, Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, Mogi Dor, Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Rede Básica de Saúde, CEJAM e Samu – Serviço Móvel de Urgência e Emergência. “Os profissionais precisam estar atentos aos sinais e sintomas, mantendo rigor nas notificações. Em contrapartida, estamos reforçando o tempo de coleta de materiais para exames para que os resultados possam chegar no menor prazo possível”, explicou o secretário.
A dengue é uma doença aguda febril que pode ser causada por quatro tipos de vírus e é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Neste ano Mogi das Cruzes registrou, até o momento, 22 casos de dengue, sendo 12 casos autóctones e 10 casos importados. Outras 23 notificações aguardam resultados de exames.
Em casa, as pessoas não podem descuidar da prevenção ao mosquito Aedes aegypti. “A Avaliação de Densidade Larvária comprovou que existem focos do mosquito em toda a cidade, porque as pessoas precisam estar atentas a situações de água parada, que vão desde piscinas até recipientes esquecidos no quintal”, alertou o veterinário e coordenador do Núcleo de Controle e Prevenção da Dengue, Jefferson Renan de Araújo Leite.
Durante o mês de janeiro, a equipe percorreu 7.051 imóveis distribuídos em sete áreas da cidade. Deste total. 4.442 imóveis foram trabalhados, 2.414 imóveis estavam fechados e 195 recusaram o atendimento. Das sete áreas trabalhadas, três apresentaram maior potencial de transmissão da dengue: Centro (incluindo bairros da Vila Lavínia, Centro, Alto Ipiranga, Parque Santana, Chácara Jafet, Vila, Rei, Vila Rachel, Jardim Ivete, Residencial Rubi, Vila da Prata, Vila Rubens); Vila Oliveira (incluindo Socorro, Vila Natal, Alto da Boa Vista, Mogi Moderno, Shangai, Centro Cívico, Caputera, Residencial Real Park e Conjunto Cocuera; e Cezar de Souza (incluindo César de Souza, Botujuru e Conjunto Jefferson).
A pesquisa revelou, ainda, que a maioria dos recipientes que favorecem a proliferação do mosquito da dengue na cidade são os recipientes móveis, ou seja, todo tipo de pote, vasilha, bebedouro, balde e outros materiais que podem ser removidos. Na sequência estão os materiais inservíveis, ou seja, que podem ser descartados. “Na região da Vila Oliveira o que mais se destaca são os recipientes fixos, ou seja, as piscinas”, informou o veterinário.
O Núcleo realiza as visitas nas casas fazendo a vistoria dos imóveis e orientando os proprietários a adotarem medidas para eliminação de possíveis criadouros ou retirando-os. Já o setor de Vigilância Epidemiológica faz a vigilância da doença e recebe as notificações dos casos suspeitos enviadas pelos hospitais, postos de saúde e outros equipamentos.
O Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue atende pelo telefone 4794-4343 e a Vigilância Epidemiológica pelo 4798-6769.
Foto: Secretaria Municipal de Saúde apresentou, nesta sexta-feira (06/3), o Plano de Contingência da Dengue e Febre Chikungunya de Mogi das Cruzes e a Análise de Densidade Larvária.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação - Prefeitura de Mogi das Cruzes
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