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Bem Viver

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29 de Maio de 2015

Usuária escreve depoimento com elogio à assistência prestada no Hospital Municipal Evandro Freire, RJ

Quando temos críticas pejorativas a energia é muito forte, mas quando a crítica é positiva muitas das vezes fazemos economia desnecessária.

No dia 22 de maio de 2015, última sexta-feira, meu pai de 73 anos morador do Bairro Cacuia na Ilha do Governador, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros as 05h45 com hematêmese por ingestão contínua de anti-inflamatórios e ASS, por conta própria, devido a complicações crônicas no joelho. Por orientação da central de regulação do município, ele  foi levado ao Hospital Evandro Freire e ficou na sala vermelha.

Nós os filhos, chegamos ao Hospital por volta das 07h quando começaram as surpresas. Estavam na portaria da emergência dois recepcionistas muito bem trajados, diferentes dos uniformes dos hospitais em geral. A educação, a tranquilidade e a presteza no trato também chamaram atenção. Infelizmente só consigo lembrar o nome da profissional Jennifer, o nome do outro profissional eu não lembro, mas não deve ser difícil de identificá-los pelo dia e horário.

Dando continuidade as surpresas, fomos encaminhados para uma sala onde teríamos de aguardar os procedimentos e exames que estavam sendo realizados. A sala era climatizada, com água filtrada e gelada a disposição, cadeiras limpas, banheiros limpos, inclusive para cadeirantes, com papel higiênico e papel toalha. Isso também me chamou atenção.

Em virtude da nossa ansiedade por notícias, pois moramos em Campo Grande, do desconhecimento do que estava acontecendo desde a nossa chegada e do nosso pai não saber que estávamos ali, pedimos a recepcionista que nos desse alguma orientação para obtermos alguma informação, ela prontamente falou com alguém no rádio, e veio um enfermeiro, Bruno. Com muita educação nos informou o que tinha acontecido com nosso pai e o quadro no momento, nos tranquilizando.  Informou que às 15h teríamos notícias da evolução do quadro geral e se ele continuaria na sala vermelha ou seria transferido para internação. Aguardamos até às 15h, quando fomos procurados pela assistente social do Hospital, dizendo que ele estava sendo transferido para a enfermaria e que poderíamos vê-lo, um de cada vez, pelas regras de visita do Hospital.

Quando pude ter acesso ao 2º andar, na enfermaria três meu pai estava no leito 12, onde ainda encontra-se internado, veio a minha surpresa maior. A estrutura e visível humanização dos corredores do hospital.

Em todas as minhas aulas de Saúde Pública na ENSP- Fiocruz, principalmente com o Professor Doutor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Ricardo Teixeira, que tratava em suas palestras sobre humanização na produção de cuidados, eu poderia imaginar que toda aquela utopia poderia ser possível na prática, na realidade e na nossa cidade, em um Hospital Municipal.

Tenho 35 anos de militância na Saúde Pública, fui conselheira representando os usuários da AP5-2 na 8ª Conferência Nacional de Saúde. Trabalho há 15 anos no setor de Educação a Distância da ENSP-Fiocruz. Tive de passar pelo susto da ocorrência com meu pai, para ficar de frente com uma realidade, que julgava não ser mais possível quando o professor Ricardo Teixeira falava da possibilidade de uma instituição “inteligente” que pudesse explorar com esses novos sentidos e poderia contribuir para pensar não apenas a humanização dos serviços, mas de que modo os serviços poderiam contribuir para nossa própria humanização.

Meu depoimento registra o encontro de uma Instituição Pública a serviço da vida!

Parabéns a toda equipe do hospital. Parabéns aos gestores por manterem essa chama de esperança na Saúde Pública gratuita e de qualidade.

Sou Karla Travaglia G. Chrispim socióloga-sanitarista, trabalho na EAD/ENSP-Fiocruz, membro do comitê da Qualidade da ENSP-Fiocruz.  Meu pai é Jorge de Souza Guimarães, que no próximo domingo dia 31 de maio, completará 74 anos, graças a Deus e toda a equipe do Hospital Evandro Freire.

Um forte abraço.

Fonte: Karla Travaglia G. Chrispim

Rio de Janeiro

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