7ª Ação Bate Coração ensina a salvar vidas e capacita Pequenos Guardiões

Aconteceu neste sábado (12/11), Dia Nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, a 7ª Edição da Ação Bate-Coração, promovida pelo Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”- CEJAM, em parceria com o Centro de Treinamento da Escola de Saúde CEJAM.

Neste ano, o evento que tem como principal objetivo de ensinar as pessoas “a salvar uma vida”, além de conscientizar a população sobre os fatores de risco para o desenvolvimento de arritmias cardíacas e morte súbita, retornou à região do Jardim Ângela, e foi realizado no estacionamento do Hospital Municipal Dr. Moyses Deutsch M Boi Mirim.

Mesmo com o tempo nublado e a garoa fina, o público compareceu para realizar o treinamento de RCP, medir a glicemia capilar e aferir a pressão arterial. Neste ano, o foi o convite às crianças que, após o treinamento, receberam boton e certificado de “Pequeno Guardião”.

“Este evento é de suma importância para área da saúde, principalmente no cuidado com as crianças, para promover os primeiros socorros. O primeiro socorro é determinante para salvar vidas. Se você tiver preparo e souber as precauções corretas, mais corações continuarão batendo e mais vidas serão salvas.”, conta Ruth Leia Rocha Silva, diretora da Escola Infantil Brincando e Aprendendo.

David Alexander é responsável pela Escolinha de Futebol do São Paulo e compareceu a Ação para conhecer de perto o Projeto “Pequeno Guardião”. “Como trabalho em uma escolinha de futebol, com crianças, pode surgir a necessidade de ajuda. Eu quero estar apto a auxiliar a salvar vidas e também quero que meus alunos aprendam”, destacou.

A 7ª Edição da Ação Bate Coração realizou 735 atendimentos.

Morte Súbita Cardíaca

A cada dois minutos uma pessoa tem morte súbita no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). Por ano, são 300 mil brasileiros acometidos pela doença, que pode e deve ser evitada.

Com incidência maior no sexo masculino, entre 80% a 90% dos casos de morte súbita são provocados por arritmias cardíacas. Sua maior prevalência se dá na faixa etária entre 45 e 75 anos. Ela pode acometer desde recém- nascidos até adultos, nos quais as principais causas são as doenças do coração, sendo o infarto agudo do miocárdio a mais importante.

Além de prevenir o infarto e seus fatores de risco (hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo), para combater a morte súbita, é necessário realizar avaliação cardiológica de pessoas com histórico de desmaios ou história familiar de morte súbita, até a implantação de desfibriladores externos automáticos (DEA) em locais de grande circulação. O aparelho é autoexplicativo e pode ser manuseado por qualquer pessoa.

Fonte: Luciana Zambuzi - Assessoria de Imprensa CEJAM

São Paulo