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18 de Maio de 2015
Como forma de celebrar a semana da enfermagem, gerentes e outros profissionais de enfermagem das Unidades de Saúde do M Boi Mirim, foram convidados a participar, nesta segunda-feira (18/05), de uma palestra com o enfermeiro Renato Souza, da Coordenação Médica da organização Médicos sem Fronteiras, que contou um pouco de suas experiências durante as doze Missões Humanitárias que participou.
Profissional formado há 30 anos, Renato iniciou sua apresentação falando sobre o “grande leque de possibilidades” oferecido pela formação em enfermagem. “Meu caminho foi bem diferente do que eu esperava na Universidade. Nunca imaginei trabalhar com povos desconhecidos, em verdadeiros desertos sanitários”, relatou.
O palestrante explicou a diferenciação entre trabalho voluntário, missionário e humanitário. “Para fazer trabalho humanitário é preciso muito autoconhecimento para não desistir do processo. O impacto físico e psicológico é muito grande, pois atuamos em situações de guerra, fome e catástrofe. Existe uma sobrecarga de trabalho de 10, 12 horas por dia. Mas tudo isso provoca um crescimento e um desprendimento muito grande, afinal existe uma gratidão vinda da população. Além disso, é preciso fundamentalmente ter flexibilidade para aceitar diferentes profissionais, culturas, costumes”, relatou. “Iniciei minha carreira como enfermeiro humanitário na Amazônia e passei por Angola, Haiti, Sudão, Paquistão, Egito”, completou. “Ser humanitário é uma proposta de vida”.
"A inúmera participação de nossos colaboradores é um indicador de como este evento foi um sucesso. O trabalho do Médicos sem Fronteiras nos orgulha e é exemplo para todos nós. O grande segredo é praticar uma Medicina sem Fronteiras e, assim como o CEJAM, o lucro é o sucesso na assistência", destacou Dr. Fernando Proença de Gouvêa, superintendente do CEJAM.
O evento foi encerrado com a tradicional cerimônia da lâmpada, símbolo da enfermagem. Os participantes também realizaram o juramento da profissão.
Sobre o Médicos sem Fronteiras
A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Para ingressar no “Médicos sem Fronteiras” é necessário que o profissional de saúde tenha uma série de qualificações como fluência em inglês e francês, grande conhecimento em doenças tropicais, entre outras. São 35 mil profissionais pelo mundo, mas o Brasil conta somente com 60.
Durante cada Missão são realizados treinamentos para que a população local dê continuidade no trabalho, deixando no país toda a estrutura de atendimento, quando ela é encerrada.
Fonte: Luciana Zambuzi - Assessoria de Imprensa CEJAM
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