A crise econômica brasileira - e mundial - afeta também a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. Em conversa com os jornalistas em São Paulo, o diretor de comunicação do Comitê Olímpico, Mário Andrada, admitiu que o ritmo de vendas para a competição está menor que o esperado e não escondeu a preocupação com a comercialização de entradas para as Paralímpiadas.
(O ritmo de vendas é pouco mais baixo, mas é normal por causa da crise. O ritmo de tudo no Brasil está um pouco mais baixo. Está um pouco mais lento, mas depende um pouco. Os ingressos bons acabam mais rápido. Não tem nada de anormal com os ingressos da Olimpíada, está seguindo o ritmo que tem que seguir), disse Andrada.
(Agora no Paralímpicos o ritmo é bem mais baixo e a gente está um pouco mais preocupado. Vendemos 300 mil ingressos e é muito pouco, temos que vender 3 milhões. A gente tem que fazer um esforço maior) , completou.
Para o diretor do COL, o principal esforço a ser feito é educacional, para ensinar mais aos compradores sobre o esporte paraolímpico e como o Brasil é uma potência nele, capaz de ganhar várias medalhas.
(Temos que fazer um esforço educacional de publicidade. Os Jogos Paralímpicos são uma experiência muito diferente do que o publico normal está acostumado. E não é só o fato de lidar com pessoas com deficiência, é o tipo de competição. A prova de 100m tem quatr oou cinco finais, de acordo com a classe. O público tem que ser educado para saber que final quer ver. E é uma novidade. As provas são muito emocionante, de muita coragem. Mas, para várias pessoas, ainda é um pouco chocante esse tipo de competição), disse.
(E tem uma coisa que vai ajudar é que o esporte paralímpico luta para ficar entre os cinco melhores;. A gente precisa usar esse argumento que ganha-se bastante medalhas também para convencer o público a comprar mais ingresso), completou.
Nesta semana, o COL colocaráà venda mais meio milhão de ingressos. Nas contas do Comitê, cerca de 74% do que se esperava se arrecadar com a venda de entradas já foi cumprido.
Fonte: ESPN