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Radar CEJAM

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15 de Maio de 2023

Dia do Assistente Social: profissionais compartilham histórias de cuidado e empatia

Foto: Freepik

A palavra “empatia” pode ser definida como “a capacidade de se colocar no lugar do outro”, algo que exige uma escuta qualificada e um olhar atento. Dessa forma, os assistentes sociais são profissionais capacitados para atender e acolher quem mais precisa de forma respeitosa e assertiva.

Em homenagem a essa profissão tão importante na assistência à saúde, celebrada no dia 15 de maio, o CEJAM convidou duas assistentes sociais para compartilhar suas vivências na área. Confira!

A arte de cuidar

Odeva da Silva Pinto, de 63 anos, atua como coordenadora do serviço social do Hospital Estadual de Francisco Morato, onde trabalha há 13 anos. A profissional conta que o desejo de fazer a diferença na vida do próximo surgiu ainda na infância. “Sou de uma família em que sempre nos mobilizamos para ajudar as pessoas. Assim, quando terminei o colegial, minha primeira opção foi cursar serviço social”.

Ao longo da carreira, Odeva coleciona diversos momentos marcantes, entre eles a ocasião em que ajudou a organizar uma cerimônia de casamento para um paciente que estava internado no Hospital Estadual de Francisco Morato devido à Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença progressiva e degenerativa. “Infelizmente, ele faleceu dois anos depois, mas o sonho do casamento foi realizado dentro do hospital”, recorda.

Segundo ela, o segredo para um bom acolhimento é a escuta qualificada. “É você saber ouvir sem fazer nenhum tipo de julgamento diante da situação e ter, em primeiro lugar, um olhar de empatia”, destaca.

Em meio à diversidade de pessoas que buscam os serviços públicos de saúde, saber lidar com cada ser humano de forma única parece ser a chave do sucesso para um atendimento de excelência. “Cada pessoa que está diante de você tem uma situação, uma história e está em um momento diferente. O profissional deve ter um olhar para aquele momento”.

O acolhimento bate à porta

A trajetória de Ieda Maria Gonzaga, de 58 anos, começou de uma forma um pouco diferente. Sua primeira formação foi em enfermagem, mas a sensação era a de que algo não estava completo.

“O serviço social sempre caminhou junto nessa jornada, foi então que decidi fazer a graduação. Já no campo acadêmico, surgiu a grande paixão e a identificação profissional, era isso que buscava, assim surgiu minha nova motivação profissional.”

Desde então, Ieda passou a atuar como assistente social e, há oito anos, ela exerce a função na UBS Jardim Coimbra, na zona sul de São Paulo. Em sua rotina, a profissional realiza visitas domiciliares com foco no acolhimento e orientações de prevenção. Além disso, Ieda promove, junto aos demais profissionais da unidade, ações de conscientização com os pacientes.

“Creio que meu trabalho tem tido muita importância na comunidade, levar às pessoas um conforto, uma orientação e uma escuta qualificada é essencial.”

Sobre o papel dos assistentes sociais na área da saúde, ela não tem dúvidas ao responder que é fundamental realizar as atividades baseadas na ética e no respeito. “O assistente social é aquele profissional que faz a diferença e consegue ver no outro o que ele tem de mais valioso e precioso, sua vida”, finaliza.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

UBS Jardim Coimbra Assistente Social Institucional Francisco Morato

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