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17 de Setembro de 2015

Entrevista: mamografia é fundamental para detecção precoce do câncer de mama

Daniel Martín Phang Cáceres é médico formado na PUC do Peru, com diploma revalidado pela Universidade Estadual de Londrina. Fez residência médica em Cirurgia Geral R1-R3 no Conjunto Hospitalar do Mandaqui e residência médica em Mastologia no Centro de Referência da Saúde da Mulher, Hospital Pérola Byington. Atua na especialidade há mais de 10 anos.

1. Qual o principal receio das mulheres ao fazer a mamografia pela primeira vez?
O principal receio da mulher ao fazer mamografia é a dor ou o incômodo produzido ao realizar o exame. Embora isso seja um fato, pois o procedimento aplica uma leve a moderada compressão nas mamas para permitir uma melhor visualização do tecido mamário, este incômodo é por um período curto de tempo. E essa é uma informação que deve ser fornecida à paciente, a fim de diminuir a ansiedade e o medo.

É importante ressaltar que existe o receio à realização do procedimento pelo temor de que possíveis lesões malignas sejam descobertas. Em ambos os casos, campanhas de informação adequadas devem ser feitas para conscientizar a população sobre a necessidade de realizar mamografia periódica e os benefícios que ela traz na detecção precoce dessas lesões.

2. Quais foram as principais mudanças em relação à prevenção do câncer de mama que ocorreram nos últimos anos?
Embora não seja recente, a realização de mamografia periódica permanece como o único método que tem provado ser eficaz na prevenção. Com o diagnóstico precoce pode-se reduzir a mortalidade em até 20%. Outros fatores que podem contribuir na prevenção do câncer de mama são uma dieta saudável, a atividade física e o controle da ingestão de bebidas alcoólicas, tabaco e obesidade.

3. Em sua opinião, os profissionais de saúde cuidam de sua própria saúde?
Em geral, existe a crença de que estes profissionais negligenciem a própria saúde o que, a meu ver, pode ter alguma dose de verdade, pois o ritmo acelerado de vida pode contribuir com esse aparente desinteresse. Por outro lado, o conhecimento dos mecanismos das doenças faz com que essas profissionais se preocupem não só com a própria saúde, mas também com a das pessoas mais próximas.

Fonte: Assessoria de Imprensa CEJAM

Assessoria de Imprensa

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