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22 de Março de 2018

Hospital Municipal Evandro Freire promove encontro para debater o combate à violência contra a mulher

Segundo dados do Datafolha e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados em 2016, cerca de 503 mulheres brasileiras são vítimas de agressão a cada hora e uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência, seja agressão física ou verbal.

Mesmo o Brasil tendo em vigor há dez anos a Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência contra as mulheres, tais dados evidenciam a importância de se discutir o tema, seja na escola, em casa, no trabalho e, claro, nos serviços de saúde.

Com o intuito de abordar o assunto ainda tão presente em nossa sociedade, o Hospital Municipal Evandro Freire reuniu colaboradores e usuários para uma palestra com a ex-delegada e deputada estadual, Martha Rocha.

“A violência contra a mulher é algo permanente e democrático, pode ocorrer independente da classe social, identidade religiosa ou mesmo da idade”, disse Martha.  "Apesar de ser um assunto que obteve avanços nos anos que se passaram, ainda é preciso abordá-lo. Os números de violência doméstica e sexual — incluindo aí a violência obstétrica, lesbofobia, transfobia, racismo e gordofobia — seguem altíssimos. Temos a Lei Maria da Penha que nos ampara, mas, mesmo diante da Lei e de todas as campanhas publicitárias, ainda precisamos falar que saia curta não é razão para estupro. Ainda é preciso dizer que uma cantada muitas vezes é uma invasão, não importa a intenção”, destacou a deputada.

Durante sua apresentação, Martha Rocha compartilhou sua trajetória na polícia civil, falou sobre os avanços na garantia dos direitos da mulher, além de um resgate histórico do que representa o dia internacional da mulher.

“Foi muito interessante saber mais sobre a construção e o avanço da lei Maria da Penha, e o que ela representa para nossa sociedade”, elogiou Janaina Cunha, assistente social do HMEF.

Martha Rocha é autora de um projeto de lei (PL 231/15) que determina que o autor de violência doméstica e familiar contra a mulher no estado, além da prisão, também deverá pagar multa, a qual deverá ser regulamentada pelo Executivo. “O objetivo da lei é combater esse tipo de violência de forma sistêmica e que o agressor arque com parte do custo dos serviços públicos de emergência utilizados no atendimento à vítima”, esclarece a deputada.

“A palestra foi esclarecedora, já que a abordagem utilizada foi prática e sucinta, com exemplos reais. Levou-me a uma reflexão dos tipos de violência que ocorrem contra as mulheres . É satisfatório poder fazer parte de um empresa que transmite esse tipo de informação para seus colaboradores”, conta Talita Salomão, coordenadora do núcleo de informações. “Eu entendo que a violência contra as mulheres é uma  causa humanitária. É minha e de todos! Violência contra a mulher é crime”, complementa Maria Elizabeth Serejo, gerente assistencial.

Fonte: Assessoria de Comunicação CEJAM

Rio de Janeiro

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