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Bem Viver

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16 de Fevereiro de 2015

Laurentino Elias fala sobre a profissão: farmacêutico

Laurentino Elias é farmacêutico e, atualmente, atua como gerente de integração de serviços ambulatoriais no CEJAM. Falou ao portal CEJAM um pouco sobre o trabalho deste profissional.

Qual a função do farmacêutico?

O farmacêutico é o profissional que domina o conhecimento sobre o medicamento da sua síntese, produção, distribuição, logística, acesso, efeito e toxicidade.

Como é desenvolvido o trabalho do farmacêutico? E como você desenvolve as técnicas para ajudar o seu paciente?

Na prática cotidiana o trabalho do farmacêutico se dá nos serviços de saúde desde a provisão dos medicamentos essenciais (interface com a logística), cuidando para que não haja desabastecimento ou desperdício deste insumo nas Unidades de saúde, até a interface com os profissionais de saúde e a ponte com o paciente para que entenda a terapêutica e desta forma tenha uma melhor adesão ao tratamento.

O que leva um paciente a buscar esse tipo de profissional?

Em geral os motivos para a procura dos serviços farmacêuticos são a indicação dos profissionais médicos quando há dificuldade na aceitação da terapêutica pelo paciente ou quando os pacientes necessitam saber dos efeitos esperados de um medicamento que iniciarão o tratamento, ou com déficit cognitivo, idade avançada ou de entendimento por analfabetismo onde se usa artifícios como desenhos que remetam a lembrança do horário que se deve tomar o medicamento, etc.

Qual a grande importância do trabalho deste profissional?

A legislação que permite que o farmacêutico que atua na clínica é muito recente, porém a atuação deste profissional é de extrema importância na identificação de eventos adversos e possíveis sinais de intoxicação. Em síntese, o farmacêutico é uma figura essencial para a manutenção prevenção e promoção de saúde por compartilhar o conhecimento e garantir o acesso a este insumo indispensável para a terapêutica.

Você poderia exemplificar um caso de como o seu trabalho ajudou um paciente?

São inúmeros os casos que podem ser citados, mas me aterei a apenas um que acontece com certa frequência. Devido à dificuldade de se obter informações em um prontuário único os pacientes são atendidos em diversos serviços médicos onde são prescritos diversos medicamentos para um mesmo paciente. Uma vez, um usuário já idoso e analfabeto procurou o serviço de saúde e a farmácia com diversas receitas de serviços diferentes. Nas prescrições havia medicamentos que tinham interações importantes que levavam a ineficácia do tratamento. O caso foi levado à equipe de saúde que interviu e o médico considerou necessário alterar a prescrição do medicamento. Aliado a isto, o paciente recebeu apoio para identificar seus medicamentos e para que entendesse melhor a terapêutica tornando o mais aderente ao tratamento.

Fonte: Assessoria de Imprensa - CEJAM

Assessoria de Imprensa

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