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Saúde

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21 de Novembro de 2023

Prematuridade: CEJAM reforça importância do tema com ações de apoio e conscientização

Com registro de 152 milhões de partos de bebês prematuros no mundo entre os anos de 2010 e 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara o problema uma “emergência silenciosa”. O levantamento, realizado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), aponta que, somente em 2020, cerca de 13,4 milhões de bebês nasceram precocemente, o equivalente a cerca de 1 em cada 10 crianças nascidas em diferentes partes do mundo.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, 11% dos bebês nascidos vivos foram prematuros. Esse percentual estava em 12% em 2010. Apesar de apresentar uma queda importante na última década, a taxa de prematuridade ainda é alta e requer ações contundentes para combater o problema.

Para o CEJAM, o tema ganha ainda mais força durante o Novembro Roxo, marcado pelo Dia Mundial da Prematuridade (17), através da divulgação de iniciativas e atividades que promovem partos mais seguros.

Dra. Anatalia Lopes de Oliveira Basile, coordenadora geral do Programa Parto Seguro, uma iniciativa do CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, explica que, normalmente, espera-se que uma gestação dure 9 meses, o que varia entre um período de 38 a 40 semanas, mas nem sempre essa é a realidade. “Infelizmente, muitos bebês acabam chegando mais cedo, o que pode gerar impactos negativos, dependendo da situação”, frisa.

A especialista reforça que, hoje, o nascimento prematuro se tornou a principal causa de mortes infantis, representando um em cada cinco de todos os óbitos notificados antes dos 5 anos. Além disso, uma série de sequelas podem durar por toda a vida, provocando atrasos no desenvolvimento do bebê que nasce prematuramente, tornando-o mais propenso a ter problemas respiratórios, neurológicos, visuais, cardíacos e digestivos, por exemplo.

O acompanhamento adequado de pré-natal, realização de todos os exames necessários e tratamentos de infecções e doenças são algumas formas de diminuir as chances de se ter um parto prematuro e até reduzir a mortalidade.

"No Brasil, muitos óbitos neonatais podem ser evitados a partir do pré-natal qualificado. Sabemos que existem muitas variáveis que podem afetar a gravidez, e que não dependem somente desse serviço. Entretanto, é possível, muitas vezes, identificar, a partir dele, tanto os problemas maternos como os fetais, facilitando possíveis tratamentos e aumentando as chances de uma melhor qualidade de vida da mãe e recém-nascido", destaca a Dra. Anatalia.

É somente a partir do pré-natal que é possível o encaminhamento da gestante para serviços qualificados, considerando fatores de risco e morbidades presentes na gestação.

"Pensando em uma assistência segura, as unidades de saúde gerenciadas pelo CEJAM contam com serviço de terapia intensiva, com médicos e enfermeiros especializados no atendimento ao recém-nascido grave, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, serviço social e de psicologia. Todos esses profissionais seguem diferentes protocolos que proporcionam as condutas necessárias", reforça a coordenadora.

O CEJAM também oferece todo o apoio necessário para o desenvolvimento do bebê prematuro, que já sai de alta hospitalar com acompanhamento em unidades ambulatoriais assegurado pela contrarreferência e com menos comorbidades para uma vida melhor.

Hospital da Mulher Mariska Ribeiro

No Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (HMMR), administrado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, o tema, que é lembrado o ano inteiro, ganha um reforço durante o mês da prematuridade.

Um levantamento na unidade mostra que, de março de 2022 ao mesmo mês de 2023, 12% dos bebês nascidos com vida foram prematuros. Desses, 62 foram admitidos na UTI neonatal, com peso abaixo de 1,5 kg, e 60% tiveram alta. Entre os óbitos, predominaram os bebês abaixo de 30 semanas de idade gestacional e menos de 1 kg, sobretudo aqueles abaixo do limite de viabilidade.

“Nossa meta é aumentar a sobrevida dos bebês cada vez mais imaturos e que eles tenham qualidade de vida após a alta e autonomia no futuro”, afirma a diretora médica do HMMR, Dra. Brunna Milanesi.

A médica explica que todo bebê que nasce abaixo de 34 semanas de idade gestacional e abaixo de 1,8 kg precisa de um cuidado de terapia intensiva neonatal fino, com equipe multiprofissional especializada, formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

“Aqui no Mariska Ribeiro, investimos não só em equipamentos e insumos, mas também na capacitação da equipe para o cuidado neonatal. São treinamentos constantes, e o gerenciamento de protocolos também tem sido essencial na melhoria da nossa qualidade assistencial”, pondera.

Esses treinamentos abordam estratégias que visam reduzir o número de partos prematuros e impactam positivamente o tratamento dos bebês, como o Método Canguru e a importância do aleitamento materno nesse período. A iniciativa também estimula práticas humanizadas que já são parte da rotina de atendimento da maternidade do hospital.

Dra. Brunna ressalta que a mãe do bebê que nasceu antes do tempo esperado no HMMR tem participação ativa na recuperação do seu filho, seja fornecendo o leite que irá alimentá-lo, seja no contato pele a pele, tão importante no processo de evolução desse paciente.

A médica explica que, na unidade, essa proximidade é permanente, já que as mães não precisam ir para suas casas e retornar no dia seguinte. “Como as internações de bebês prematuros costumam ser prolongadas – de 30 a 90 dias –, oferecemos a possibilidade de a mãe permanecer na Casa da Puérpera, que consiste em um espaço dentro da unidade, semelhante a um apartamento e que comporta até seis mães”, complementa a diretora.

Segundo a Dra. Brunna, o ambiente conta com camas, sala com TV, banheiro, copa e até uma área de serviço para o cuidado com as roupas dessas hóspedes, que podem se alimentar no refeitório da unidade. “Essas mulheres também recebem atendimento psicológico, pois entendemos que todo esse acolhimento familiar contribui para a boa recuperação dos nossos pacientes”, finaliza.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Hospital da Mulher Mariska Ribeiro Humanização

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