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Parto Seguro

Parto Seguro

13 de Fevereiro de 2020

Programa Parto Seguro realiza assistência às gestantes indígenas da Aldeia Jaraguá

Desde 2015, gestantes indígenas recebem acolhimento especializado voltado ao pré-natal e ao parto humanizado com valorização da cultura de sua comunidade. O grupo é promovido pelo Programa Parto Seguro, fruto de parceria entre o CEJAM e a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, e é realizado no Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, localizado em Pirituba, zona norte da capital. 

Durante todo o período gestacional, as índias Guarani participam de reuniões orientativas no hospital e na própria aldeia onde habitam. Para a Supervisora do Programa Parto Seguro da unidade, Sue Ellen Santos Pedroso, os grupos são fundamentais devido à situação de risco e vulnerabilidades que elas enfrentam. “Todo mês realizamos uma média de dois a três partos, com diversos cuidados, visando respeitar os costumes das gestantes”, afirmou. 

Particularidades da cultura Guarani

Com orientações fornecidas por parteiras da aldeia, a equipe de nutrição do hospital elaborou uma dieta especial às pacientes. A alimentação deve ser feita com pouco sal e à base de sopas que podem conter arroz, fubá, macarrão, legumes e frango. As indígenas não devem comer nenhum outro tipo de carne ou peixe, bem como feijão, leite, café, alimentos doces, frutas ou sucos.

Outro ponto importante é que as indígenas falam Guarani e apesar de normalmente compreenderem o português se expressam pouco em nossa língua, geralmente, por vergonha. Para tanto, a comunicação entre os profissionais de saúde e as gestantes é feita com a ajuda de um intérprete. 

Cesarianas

São temidas pelas futuras mães e, muitas vezes, o medo de passarem por este procedimento faz com que as parturientes não queiram ir ao hospital. Portanto, a equipe atua com cautela em relação às orientações que fornecem às gestantes, para que elas não se sintam desencorajadas. 

Diversos outros cuidados são tomados durante os momentos de pré-parto, parto e puerpério. Lembrando que os profissionais são sempre orientados a perguntar a paciente sobre o seu desejo, pois nem todas seguem os costumes. Os encontros ocorrem periodicamente e a equipe permanece à disposição das indígenas para orientações e esclarecimentos de dúvidas.  

Fonte: Imprensa, Comunicação & Marketing

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